O Hospital Estadual de Urgências da Região Sudoeste (HURSO) está sempre se preocupando com a população, não só de Santa Helena, mas de toda a região. Prova disso é que fez uma parceria com a empresa de construção civil EPCL e juntos promoveram uma palestra sobre o Novembro Azul, levando em consideração que a maioria dos funcionários da empresa são homens.
“A palestra foi realizada com mais de 40 homens com idades entre 18 e 60 anos, todos receberam com grande atenção as informações”, explicou Giselly Pimenta, enfermeira e ministrante da palestra. Giselly comentou que durante a palestra ficou notória a falta de informação dos homens sobre o tema câncer de próstata. “Notamos que existe um grande ‘tabu’ sobre o exame. Depois que expliquei para eles como funcionava, alguns me procuraram relatando a vontade de realizar o exame”, disse.
Importância da prevenção
Novembro Azul é uma Campanha realizada mundialmente para reforçar a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele. “A conscientização é de extrema importância para prevenção e diagnóstico do câncer de próstata”, lembrou Giselly.
Mesmo quando não há presença de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem consultar um urologista para conversar sobre o exame de toque retal. O exame dá a possibilidade do médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
Exames para diagnóstico
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque. Outros exames poderão ser requisitados caso haja suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
O melhor tratamento é indicado de acordo com alguns aspectos como: estado de saúde atual, expectativa de vida e estadiamento da doença. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.